O começo...

Desilusão amorosa. Essas duas palavras nos trás algo meio desconfortante. Mas é com um texto sobre isso que vou começar. Afinal devo admitir que meus textos mais produtivos nasceram de uma desilusão. Eu já sofri por amor e sofri muito, é bastante difícil desiludir-se por alguém em que acreditamos. Doer!? Dói. Mas está longe de ser o fim do mundo, o que não nos derruba nos fortalece e isto é fato.

Muitas vezes não consegui entender o porquê das coisas, mais tudo ocorreu sempre da maneira certa, e no final... Ficou tudo bem. Os erros foram necessários, as dores foram inevitáveis, e só fui aprender que nem tudo é como agente quer, depois de muito apanhar.

Não é por que você se desiludiu que não vai mais amar, muito pelo contrário, é a hora de abrir o coração e se deixar levar. Não menospreze nenhum sentimento, seja justo e sincero consigo mesmo, e com o outro. Admita seus erros. Ame, ame muito, loucamente, desesperadamente, mais na medida certa, não ligue para minha contradição, apenas interprete...

Cuide de você, saia vestida para matar... E mate. Levante sua estima, compre roupas novas, saia mais com seus amigos, coma uma panela de brigadeiro sem pensar em engordar uma vez na vida, ligue para sua melhor amiga, assista um bom filme e esqueça a internet.

Ás vezes, nem tudo é como esperávamos, mas o melhor ainda está por vir, depois da tempestade sempre vêm à calmaria, é assim nas melhores famílias, o amanhã vai ser melhor que hoje, é nisso que se deve acreditar. Seja fiel aos seus sentimentos, mesmo que o outro pareça não merecer o seu amor, ame-o com muito mais força, ele vai perceber. Espere e confie no tempo, ele vai se encarregar de curar todas as feridas.

“O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você”. (Mário Quintana)